É Oficial: Teste no vácuo foi um sucesso, EM Drive da NASA funciona, possível motor de Dobra Espacial

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http://www.scientificexploration.org – The science behind such notions as warp drive and gravity-control is examined to show the connections between the known, the anomalies, and the visions. Recent experiments hint that inertial frames might be dragged with ultra-cold matter. Einstein’s General Theory of Relativity has been applied to suggest how to circumvent the light-speed limit. And cosmological observations continue to accumulate that boggle the mind: “dark matter,” “dark energy,” and the anomalous trajectories of deep space probes. Learn about these and about the technical book that was published in 2009 on these topics.

Eric W. Davis* and Marc G. Millis† *Institute for Advanced Studies at Austin, Austin, Texas 78759 †Tau Zero Foundation, Fairview Park, OH 44126.

mundo-12-maio-2015-001 SSE Talks – Gravity Control, Warp-Drive, Propulsion Frontiers – Eric Davis

Teste no vácuo foi um sucesso, EM Drive da NASA funciona, possível motor de Dobra Espacial

O controverso EMDrive que supostamente gera propulsão apenas com eletricidade e teria criado uma bolha de dobra espacial acidentalmente no último dia 24, teria de esperar os testes no vácuo para saber se realmente estava funcionando. E ontem, dia 29/04/2015 foi provado que sim, de fato, funciona.

O EM Drive não é um motor de dobra espacial, e não foi isso que foi provado no teste em vácuo, o que foi provado no teste de vácuo é que o EMDrive de fato funciona, o que o torna um quase-motor-de-dobra ainda assim conseguindo viajar a velocidades altíssimas (o bastante para viajar da Terra a lua em 4 horas), mas isso tras junto a possibilidade de um motor de Dobra Espacial.

A Nasa está testando uma nova tecnologia (inglesa) de propulsão espacial eletromagnética altamente controverso chamado EmDrive e encontrou evidências de que ele pode de fato funcionar, e não só isso, mas poderia até ter feito um conceito de ficção científica possível.

O EMDrive Foi pensado e desenvolvido por um cientista britânico chamado Roger Shawyer, que passou anos tendo sua tecnologia ridicularizada pela comunidade espacial internacional, embora a Boeing tenha licenciado ele e o governo do Reino Unido estava satisfeito com o progresso.

O que é o EMDrive?

O EMDrive, ou Propulsor de Cavidade Ressonante RF, é um novo sistema de propulsão controverso que não possui partes móveis e não precisa de combustível liquido, apenas eletricidade, e funciona jogando micro-ondas geradas por um magnetron em uma cavidade ressonante. Porém, todos sempre foram muito céticos a respeito de tal tecnologia, uma vez que o tal propulsor desafia os conceitos da conservação de momento da física, até que num dos últimos testes o EMDrive não apenas gerou um empuxo como um feixe de lasers durante um teste optico aparentou viajar mais rápido que a luz com o mesmo padrão de interferência previsto nas equações de Miguel Alcubierre (o “inventor” teórico do Drive de Dobra Espacial.)

A única coisa que poderia explicar um possível erro/engano era uma interferência da atmosfera, então os testes foram replicados no vácuo ontem, dia 29, e foram um sucesso também.

Os cientistas da NASA estão seriamente confusos e esta em uma situação onde: “Isso não pode funcionar, mas aqui esta, na nossa frente, FUNCIONANDO”.

O grande assunto aqui no momento é como que o EM Drive esta gerando tal propulsão.

A explicação possível da causa da propulsão desconhecida do EMDrive pode ser uma reação de Vácuo Quântico agindo como partículas ionizadas propulsoras em um Drive Magneto-Hidrodinâmico.

Portanto o EMDrive é um quase-motor-de-dobra e seria capaz de atingir velocidades altíssimas, previsões iniciais apontam 9.4% da velocidade da luz, reduzindo o tempo de viajem a próxima Centauri de 10.000 anos para 94 anos, e podendo viajar da Terra a Lua em 4 horas (e em outros planetas do sistema solar em questão de dias, no máximo).

O problema é que o EM Drive ainda necessita de muita energia para operar, necessitando de um reator a fusão (que esta sendo desenvolvido pela Lockheed Martin a alguns anos) atrelado a nave para poder viajar. O que não é impossível, só precisamos esperar a Lockheed Martin finalizar o seu projeto de “reator de fusão compacto” (mais detalhes sobre o projeto da Lockheed). (Vale ressaltar aqui que o Reator de Fusão da Lockheed Martin é uma tecnologia tão inovadora quanto o EM Drive, pois se der certo, um reator de fusão é capaz de gerar 3 vezes mais energia que um reator nuclear de fissão, usado atualmente, não gera radiação, é leve e é do tamanho de uma geladeira, mas deixemos isso para uma notícia de quando o reator ficar pronto).

Então o EM Drive não é um motor de Dobra?

É quase, viajar a 9.4% da velocidade da luz é o bastante para explorar todo o sistema solar em dias, além de tornar viagens da Terra a outros planetas absurdamente rápidas e muito mais baratas.

Porém junto com a descoberta da propulsão e do funcionamento do EM Drive foi notado que um dos feixes de laser durante o experimento óptico com o motor em funcionamento, viajou mais rápido que a luz, e além disso, mostrou um padrão de interferência idêntico ao que Miguel Alcubierre previu para uma possível bolha de dobra espacial, e poderia criar um motor realmente de dobra.

O que é Dobra Espacial?

A dobra espacial surgiu pela primeira vez na ficção cientifica, em Star Trek (porém sem nenhuma explicação de funcionamento por trás, obviamente), e ficou na ficção científica por muito tempo, pois o conceito de viagem mais rápida que a luz sempre foi absurdo, pois a Teoria da relatividade de Albert Einstein proíbe tal fenômeno.

Até que na década de 1990, um físico Mexicano Miguel Alcubierre, fez um modelo matemático teórico, um método de alongamento do espaço em uma onda que, em teoria, poderia fazer com que o tecido do espaço à frente de uma nave espacial se contraia, enquanto que o tecido que está atrás da nave se expanda. A nave se deslocaria surfando esta onda dentro de uma região conhecida como bolha de dobra, onde as características normais do tecido espaço-tempo se manteriam inalteradas. Uma vez que a nave não estaria se movendo dentro desta bolha, mas transportada junto com ela.

Em resumo, a nave estaria parada, e o espaço se deformaria a redor dela, movendo-se mais rápido que luz, e isso não quebraria a teoria da relatividade pois, a nave não viaja mais rápido que a luz, ela está parada, o espaço que se move ao redor dela.

O dispositivo teórico matemático foi chamado de Drive de Alcubierre ou Propulsão Alcubierre.

Outro problema é que, caso o EM Drive esteja realmente criando uma Bolha de dobra, necessitaria de uma quantidade absurda de energia para criar uma bolha capaz de englobar uma nave. Uma solução para isso seria utilizar energia-negativa, proveniente de matéria exótica, extraída da anti-matéria. Porém toda a anti-matéria que nos temos foi criada pelo grande Colisor de hádrons e foi muito difícil de criar para torna-lo viável, outra maneira de conseguir anti-matéria seria teoricamente possível extrair dos anéis eletromagnéticos da terra, porém ninguém sabe como fazer isso.